Bem-vindo ao meu blog, onde tento fazer sentido do caos… ou pelo menos divertir-me a tentar. Se procuras respostas sérias, talvez este não seja o melhor sítio.
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Cagou-me o cão no caminho” – Quando a vida decide ser filha da putaHá expressões populares que são verdadeiros tratados filosóficos em forma de palavrão. Uma delas, que devia vir gravada em mármore à entrada da vida adulta, é: "Cagou-me o cão no caminho." Quem a inventou, não sei. Mas essa pessoa merece um Nobel da Literatura e um pacote de lenços porque, bolas, sentia dores profundas. Essa frase não é só sobre cocó canino em rota pedonal — é sobre aquela sensação (...)
Se achavas que suar do bigode era o auge da sensualidade estival, então segura-te. Porque agora entramos num território ainda mais íntimo, mais molhado e mais… pegajoso. Falo, claro, do épico, lendário, suor entre as coxas. Ou, como gosto de lhe chamar com carinho: o beijo escaldante da fricção infernal. Nada como sair à rua com confiança, de vestido leve, ar de liberdade no rosto… e passados 3 minutos sentires que estás a cozinhar entre as pernas como se tivesses escondido (...)
Ah, verão. Essa altura do ano em que o sol brilha com intensidade homicida, o asfalto ferve como sopa instantânea, e os corpos… transpiram. Mas não transpiram de forma elegante, não senhor. Nada de gotículas sensuais escorregando suavemente pelas costas bronzeadas. Não. A realidade é: suar do bigode. A verdadeira marca de sedução em 2025. Sim, porque nada diz “estou pronto para o romance” como aquela poça salobra que se acumula entre o nariz e o lábio superior — o infame bigod (...)
E cá estamos nós, mais uma vez. Julho chegou. O sol brilha, os passarinhos cantam, as praias enchem-se de corpos esculpidos por deuses gregos que claramente nunca ouviram falar de pão com manteiga às 2 da manhã. E eu? Eu sou mais… Dionísio pós-festa. Com barriga de quem aprecia a vida. E vinho. E croissants recheados. Sim, amigos. Falhei novamente na gloriosa missão anual de alcançar o mítico “corpo de verão”. Esse conceito abstrato, quase místico, que implica abdominais (...)
A vida é uma comédia de erros. Na verdade, não é bem uma comédia, mas antes uma daquelas comédias negras em que ninguém ri e tudo dá para o torto. Desde o momento em que éramos apenas pequenos espermatozoides, nadando freneticamente em busca de algo maior (neste caso, o óvulo), fomos programados para sonhar. E que sonhos maravilhosos tínhamos, não é? Queríamos ser médicos, astronautas, ou, quem sabe, o próximo grande nome da música. Ah, e quem diria que, pelo caminho, os (...)
Vivemos num mundo onde o sarcasmo ainda é confundido com possessão demoníaca por algumas almas iluminadas. Sim, essas mesmas, que caminham entre nós com a leveza de um tijolo, empunhando a sua régua moral como se Deus lhes tivesse dado uma fita métrica personalizada para medir o comportamento alheio. Essas criaturas — vamos chamá-las de “os impecáveis” — têm um talento especial: conseguem ficar ofendidas com uma piada que nem lhes era dirigida. Um dom raro, diria eu. Tu (...)
Chega uma fase da vida — mais ou menos ali a seguir à primeira ruga e antes da segunda crise de identidade — em que te sentas no sofá, olhas para o teto (ou para o Instagram das amigas que já têm bebés com nomes de flor ou estrela do mar), e perguntas: “E agora? Faço um filho, caso com um gajo minimamente funcional ou invisto num gato e numa subscrição premium de vinho?” Spoiler: não há resposta certa. Mas há muitas opiniões não solicitadas. Se decides casar, toda a (...)
Lembras-te quando tinhas seis anos e dizias com toda a certeza do mundo que ias ser astronauta, veterinária, bailarina, ou — nos casos mais ousados — todas as anteriores, acumulando funções como se a vida adulta fosse uma montra do Continente cheia de oportunidades e tempo livre? Pois. E cá estamos. A verdade é que, algures entre a adolescência hormonal e a fatura da EDP, os nossos sonhos de infância foram gentilmente empurrados para baixo da cama, ao lado de meias (...)
Sabes aquele momento em que sentes que finalmente estás a começar a perceber como funciona esta coisa chamada “vida”? Pois. É normalmente aí que ela te dá um abanão e muda tudo. Porque, claro, seria demasiado fácil se as coisas corressem conforme planeado, não é? A vida adora surpresas. Mas não do tipo “ganhaste a lotaria” ou “encontraste 50€ no bolso do casaco de inverno”. Não. A vida é mais fã do género “plot twist telenovela mexicana”: relacionamentos que (...)
Passo 1: Acorda. Passo 2: Respira. Passo 3: Pergunta-te “Para quê?”. Passo 4: Encolhe os ombros e segue para o próximo e-mail indignante.
E assim se resume a aventura épica de existir: um ciclo glorioso de levantar da cama, pagar contas e fingir que temos um propósito profundo. Se estás à procura de uma receita milagrosa que explique por que raio estamos aqui, lamento desiludir-te: ninguém recebeu o manual de instruções, e a mesma gente que teoriza sobre universos paralelos (...)